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Morre Domício Costa, dublador de Dick Vigarista

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Faleceu meste sábado (05), o ator, radialista e dublador Domício Costa. Sua voz ficou marcada em diversos personagens de desenhos animados e séries. Foi ele quem dublou o saudoso vilão/atrapalhado Dick Vigarista, de Corrida Maluca, Mightor (O Poderoso Mighthor), Eustáquio (Coragem o Cão Covarde), O Prefeito (As Meninas Super-Poderosas), Thunderbolt (Cavalo de Fogo), Devimon (Digimon), Voldemort (no filme “Harry Potter e a Pedral Filosofal”), Leôncio (O Novo Show do Pica-Pau), dentre outros.

domicio-costaDomício morreu aos 87 anos no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi revelada.

O dublador Guilherme Brigss publicou em sua fanpage: “Faleceu hoje o querido Domício Costa, um dos clássicos atores de dublagem de nosso país e que eu tive o grande prazer de aprender muitas coisas através de seu trabalho e de nossas várias conversas pelos estúdios aqui do Rio de Janeiro. (…) Eu mesmo me inspiro muito no trabalho dele, com sua voz e interpretação extremamente ricas e deliciosas. Fique em paz e com Deus, mestre. Obrigado por tudo”.

Fez a narração em  e nos documentários de Jacques Cousteau, estes que lhe renderam uma carta de próprio punho do pesquisador, elogiando seu trabalho.

Entrou na dublagem em 1958 e trabalhou em empresas como Herbert Richers, CineCastro, Delart, Cinevídeo, TV Cinesom, Dublasom, Televox, Telecine, VTI, entre muitas outras. Sua voz era que entonava, no início dos anos 1970, a frase “Versão brasileira: CineCastro, Rio de Janeiro e São Paulo”.

Como radioator fez trabalhos importantes nos tempos áureos da Rádio Nacional. Como ator, além de vários filmes e peças de teatro, fez participações em novelas da TV, nos programas “Os Trapalhões”, “Chico City”, “Chico Total”, entre outros. Fez participações recentes na Rádio Globo do Rio de Janeiro, no “Show do Antônio Carlos”. Participou do CD “Histórias e Orações dos Santos”, narrando a vida de São Paulo (produção de Antônio Marcos Pires).

Abaixo, uma entrevista com Domício, realizada pelo fã de dublagem Almir Marques.


Desenhos clássicos da DePatie-Freleng serão lançados em Blu-ray nos EUA

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A distribuidora norte-americana Kino Lorber está colocando no mercado de Blu-ray e DVD alguns dos principais desenhos animados produzidos nos anos 1960/70 pelo estúdio DePatie-Freleng e que nunca foram lançados em home-video.

deptaie-freleng-collectionIntitulada The DePatie/Freleng Collection, a coleção lançará no dia 26 de abril O Inspetor, A Formiga e o Tamanduá, Crane, a Cegonha Perna-Fina e, em 28 de junho, Toro e Pancho e Bom-Bom e Mau-Mau. Estão previstos, ainda para 2016, os lançamentos de A Cobrinha Azul, O Poderoso Cachorrão, O Xerife Hoot-Kloot e Misterjaw, o Sr. Tubarão (também conhecido por Meu Amigo, o Tubarão).

Todos estes desenhos foram exibidos, originalmente, dentro do The Pink Panther Show. O próprio desenho da Pantera Cor-de-Rosa tem seus direitos com outra empresa – a MGM, e não será lançada nesta coleção. Mas vale lembrar que a charmosa pantera já foi lançada em DVD, inclusive no Brasil.

Os lançamentos da The DePatie/Freleng Collection trazem todos os episódios das séries animadas e com um grande destaque: as imagens foram remasterizadas em alta definição, algo que poderá ter sua plena percepção nas versões em Blu-ray. O idioma disponibilizado é apenas o original em inglês. Não há notícias sobre um futuro lançamento no Brasil.

O Inspetor (The Inspector, 1965) tem como protagonista o personagem Inspetor Clouseau, que estrelou a série de filmes “A Pantera Cor-de-Rosa”, com Peter Sellers. Trata-se de um pretensioso detetive trapalhão da polícia Sureté Francesa que, a todo início de episódio, recebe uma missão de seu nervoso e estressado chefe, o Comissário, quase sempre aos gritos de “Inspetor!?”. Para algumas missões, é escalado o ajudante Dudu, um “puxa-saco” do Inspetor, desprovido de inteligência, mas que muitas vezes acaba sendo mais astuto que o próprio Inspetor e resolve os casos. A música-tema desta série animada, criada por Henry Mancini, foi sucesso mundial, juntamente com o tema da “Pantera Cor-de-Rosa”, do mesmo autor. Preço: US $20.49 (2 discos Blu-ray). Lançamento: 26/04/16.

A Formiga e o Tamanduá (The Ant and the Aardvark, 1969) mostra um tamanduá azul e atrapalhado que tenta, a todo custo, almoçar uma esperta formiga vermelha. Nas vozes originais americanas, o Tamanduá possui uma voz semelhante a do comediante Jackie Mason e a Formiga tem voz similar a de outro comediante: Dean Martin. Preço: US $15.99 (1 disco Blu-ray). Lançamento: 26/04/16.

Crane, a Cegonha Perna-Fina (Crazylegs Crane, 1978)é uma cegonha atrapalhada. Vive em uma lagoa ao lado de seu filho, que morre de vergonha em ter um pai desastrado. Crane está sempre perseguindo um dragãozinho voador e cuspidor de fogo, chamado Dragonave. Toda vez em que vai aterrissar, Perna-Fina perde o equilíbrio e sofre grandes quedas. Preço: US $15.99 (1 disco Blu-ray). Lançamento: 26/04/16.

Toro e Pancho (Tijuana Toads, 1969) mostra a dupla de atrapalhados sapos mexicanos, um gordo e outro magro, que nos faz lembrar da famosa dupla composta por Stan Laurel e Oliver Hardy (O Gordo e o Magro). Toro, o sapo gordo, é bonachão, aproveitador e não cansa de bater no pobre Pancho, que o vitima por ser mais esperto. Toro jamais assume ou admite essa vantagem, mas mesmo assim, Pancho se orgulha por ser parceiro de Toro. As histórias se passam geralmente em lagos e regiões campestres da cidade mexicana de Tijuana, onde os dois sapos encontram outros animais inimigos ou estão à caça de comida. Serão disponibilizados todos os 17 episódios de Toro e Pancho em aspecto de tela original 1.33:1, com áudio apenas em inglês. Como conteúdo extra, dois documentários (“DePatie-Freleng’s Odd Couples” e “Music and Sound Mix-ologists”). Há também alguns áudio comentários. Preço: US $29.95 (1 disco Blu-ray). Lançamento: 28/06/16.

Bom Bom e Mau Mau (Roland & Ratfink, 1968) traz uma dupla de opostos: Bom Bom sempre está às voltas com as trapaças de Mau Mau, pois é um rapaz bondoso (como seu nome diz), educado e de boa aparência. Mau Mau é exatamente o contrário: feio, grosseiro e interesseiro. Isso gera uma grande inveja por parte de Mau Mau, que sempre tentará frustrar e atrapalhar a vida de Bom Bom. Mas sempre acaba não se dando bem. Novamente, todos os 17 episódios da série serão disponibilizados em aspecto de tela 1.33:1, com trilha de áudio em inglês. Os conteúdos extras são iguais aos disponibilizados no Blu-ray de Toro e Pancho. Preço: US $29.95 (1 disco Blu-ray). Lançamento: 28/06/16.

Abaixo, os links para importação via site Amazon (pré-venda):

O Inspetor

A Formiga e o Tamanduá

Crane, a Cegonha Perna-Fina

Toro e Pancho

Bom-Bom e Mau-Mau

O estúdio DePatie-Freleng, capitaneado pela dupla David H. DePatie e Friz Freleng, é o mesmo estúdio responsável pela produção da série animada A Pantera-Cor-de-Rosa e tantos outros sucessos, como Super 6Os Irmãos Matzoriley, O Super Presidente, O Sombra, Grump, o Feiticeiro Trapalhão, As Aventuras do Dr. Dolittle, Os Caretas, Missão Quase Impossível, Os Cometas, De Volta ao Planeta dos Macacos e Charlie Gato & Os Super Velhacos.

Morre Rubén Aguirre, intérprete do Professor Girafales, aos 82 anos

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Morreu, aos 82 anos, o ator Ruben Aguirre, conhecido por ter interpretado o Professor Girafales no seriado “Chaves”. A notícia foi informada por Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga, e confirmada pela filha de Aguirre, Verónica Aguirre, na manhã desta sexta-feira (17). Segundo Veronica, o ator morreu nesta madrugada por complicações de uma pneumonia.

Rubén-Aguirre-e1466169224831“É verdade que ele não está mais conosco. Lamentavelmente, morreu às 4h10 [no horário local] desta manhã por complicações de uma pneumonia”, disse ela para o canal BBC. “Ele já estava em casa. Esteve em maio no hospital porque seu estado era delicado, mas já havia saído. Ele viveu muito feliz aqui [em Puerto Vallarta] em seus últimos anos”, afirmou Veronica. O corpo será velado na Funerária Celis, em Puerto Vallarta, no México, onde também acontecerá o enterro.

Amigo de Aguirre, Vivar usou sua conta do Twitter para anunciar a morte do ator. “Meu professor favorito descansa em paz. Hoje meu grande amigo Rubén Aguirre parte deste plano. Sentirei muito sua falta”, escreveu. Ele ainda mostrou na rede social a última foto que tirou ao lado do amigo (veja abaixo).

Com a voz embargada, Vivar gravou um áudio divulgado pelo telejornal “SP no Ar”, da Record. Ele se referiu a Aguirre como “o professor mais querido do mundo”. “Infelizmente, hoje nosso querido professor foi chamado por Deus. Está junto com Roberto Bolaños. Obrigado ao Brasil e pelo carinho que sempre nos brindam. Vamos celebrar a vida”, disse o ator.

Carlos Villagrán, intérprete do Quico no “Chaves”, fez sua última homenagem. “Nosso querido professor se foi, nossa querida vizinhança está se reunindo no céu. Que em paz descanse meu querido Rubén Aguirre, meu professor favorito”, escreveu no Facebook. Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, também se despediu de Aguirre e manifestou seu apoio à família dele.

Aguirre tinha diabetes, controlada com medicamentos, além de cálculos na vesícula e problemas de coluna. Com problemas para respirar, o ator foi levado ao hospital de Puerto Vallarta, Jalisco, segundo informou sua filha, em 14 de maio. Ele ficou 11 dias internado. “Agora ele se encontra estável. Permanece em casa, sendo medicado com antibiótico. Mas não é nada grave que coloque sua vida em risco”, afirmou Verónica no dia 6 deste mês ao jornal argentino “El Clarin”. “Os médicos disseram que seu ritmo ficará mais lento e que descansará, mas não demais”, falou.
No final de 2007, o ator e sua mulher, Consuelo Reyes, sofreram um acidente de carro. Ele teve de abandonar os palcos e usa cadeira de rodas. Já Consuelo perdeu uma das pernas e precisou passar por quatro cirurgias. O casal teve sete filhos.

Em junho, Aguirre publicou uma carta pedindo para a ANDA (Asociación Nacional de Actores) custear seus tratamentos médicos. Com título “E agora, quem poderá me defender?”, uma referência ao personagem Chapolin, Rubén revelou que há dez anos luta pelo direito de ter assistência médica, já que sempre contribuiu com as cotas estabelecidas pela associação. “Minhas forças se acabaram”, assumiu o ator mexicano que também explicou o motivo do texto nas redes sociais.

Em agosto de 2014, o ator foi internado na capital do México com quadro de desidratação e anemia, mas ele tomava medicamentos havia pelo menos duas décadas para controlar doenças renais e diabetes

Com idade avançada e problemas de saúde, Aguirre tinha sido recomendado por médicos para viver ao nível do mar. Por causa disso, não ia à capital, Cidade do México, a 2.250 m de altitude, e nem viajava longas distâncias, o que o impedia de vir ao Brasil com frequência.

Carreira
Aguirre nasceu em Coahuila, México, em 15 de junho de 1934. Ele atuou em áreas diversas, estando também à frente e atrás das câmeras: foi locutor de rádio e televisão, narrador de touradas, ventríloco, ator e diretor de TV.

Começou a trabalhar com Roberto Gómez Bolaños, o Chaves, no final da década de 60 no programa “El Ciudadano Gómez”. Também atuou ao lado do criador da famosa série mexicana em séries como “Chespirito” e “Chapolin”.

Como o personagem Girafales, do “Chaves”, conheceu o sucesso internacional. Na série, interpretava o professor apaixonado pela dona Florinda e que sempre ficava nervoso com o menino Chaves.

Também fez filmes, como “El Chanfle”, “El Chanfle 2″, “Charrito”. Após o fim do seriado “Chaves”, produziu, em 1994, o programa “Aqui esta la Chilindrina”, com a personagem Chiquinha, interpretada por Maria Antonieta de Las Nieves. Com o término do “Chaves”, que em seus últimos anos fazia parte do programa “Chesperito”, Aguirre passou a se dedicar ao circo, que trazia o nome de seu mais famoso personagem: “El Circo del Professor Jirafales”.

Em sua biografia, “Después de usted”, publicada em 2015, Aguirre contou o início de sua trajetória na televisão, o nascimento do personagem Girafales, as brigas pelos direitos dos personagens do “Chaves”, entre outras memórias. O epílogo da obra dedicou ao amigo Bolaños, que morreu em novembro de 2014.

Com UOL

Com novo filme, Jornada nas Estrelas comemora 50 anos de esperança interestelar

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Clássico da ficção-científica, referência da cultura geek e pioneiro da diversidade e da inclusão no universo cinematográfico. Tudo isso é Jornada nas Estrelas (Star Trek), a imprescindível saga interestelar cuja mensagem utópica e de esperança no progresso completa 50 anos nesta quinta-feira (8).

jornada-nas-estrelas-50-anosCom o episódio “The Man Trap”, o universo de “Star Trek”, idealizado por Gene Roddenberry, chegou pela primeira vez à televisão no dia 8 de setembro de 1966, mas era impossível prever o surgimento de um fenômeno de massas.

“Diário de bordo. Data estelar, 1513.1. Nossa posição, órbita do planeta M-113″. Essas foram as primeiras frases que, sobre um fundo com a nave Enterprise no espaço, os telespectadores escutaram no começo da série, que serviu para apresentar personagens agora famosos como o capitão Kirk (William Shatner) e Spock (Leonard Nimoy).

A história de “The Man Trap” era bastante convencional. Os tripulantes da Enterprise viajavam a um planeta quase abandonado e tinham que lidar com um misterioso monstro, que se alimentava à base de sal e que tinha a assombrosa capacidade de transformar sua aparência conforme sua vontade.

O episódio também revelou algumas fórmulas para o futuro sucesso da saga, como a mensagem utópica, idealista e de parceria entre a humanidade que passou a considerar “Star Trek” como parte de sua essência.

A Enterprise parecia uma versão mais que perfeita da ONU. Em total harmonia e com uma fé sólida na tecnologia e no conhecimento, na tripulação apareciam, por exemplo, uma mulher negra (Uhura, interpretada por Nichelle Nichols), um russo (Chekov, Walter Koenig), e um asiático (Sulu, George Takei).

A mensagem a favor da diversidade era chamativa em um áspero e paranoico contexto internacional marcado pela Guerra Fria, mas também era sustentada pelos novos ventos que sopravam nos Estados Unidos nos anos 60, com o Movimento pelos Direitos Civis e o ideal de uma nova realidade social.

Um exemplo das inovações da franquia foi mostrar em 1968 o primeiro beijo interracial da história da televisão, entre o capitão Kirk e Uhura.

A primeira série durou três temporadas e cerca de 80 episódios, o que seria apenas o início do impressionante universo de “Star Trek”, que além das produções televisivas conta, até o momento, com 13 filmes.
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O Futuro da Saga

Impulsionada pelo extraordinário sucesso da franquia concorrente “Star Wars” em 1977, “Star Trek” se aventurou no cinema pela primeira vez em 1979 e seu último filme, “Star Trek: Sem Fronteiras”, estreou neste ano com Chris Pine, Zachary Quinto e Zoe Saldaña no elenco.

Esse longa-metragem incluiu o primeiro personagem gay da saga e representa a terceira parte do relançamento de “Star Trek”. A Paramount já confirmou que haverá, pelo menos, mais um quarto filme.

Mas os fãs não precisarão esperar muito para continuar a acompanhar a saga, já que “Star Trek: Discovery”, a sétima série, estreará em janeiro de 2017 na emissora americana “CBS”.

O produtor executivo, Bryan Fuller, adiantou que a nova série seguirá com a intenção de derrubar barreiras e lançar uma mensagem de esperança para o futuro. Como primeira prova disso, foi divulgado que a produção terá como protagonista uma mulher não branca.

A comemoração dos 50 anos de “Star Trek” chega com energia renovada para a saga e até a Nasa (agência espacial americana) divulgou um vídeo com as felicitações de seus cientistas.

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